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domingo, 6 de dezembro de 2015

Gnome 3 - Opinião

domingo, 6 de dezembro de 2015 - por jonathanhrll · - 0 Comentarios


Eu havia instalado o Gnome 3 no Arch Linux e iniciado uma discussão no fórum Viva o Linux, agora vou listar aqui minha conclusão.


O Gnome 3 vem, desde o inicio de seu desenvolvimento, focando em trazer facilidade no uso da Interface Gráfica.

O Gnome 3 é uma interface gráfica elegante, vem inovando com botões nas barras de titulo das janelas, como o botão de Abrir e Salvar do Gedit. Seu menu apresenta os aplicativos recentemente usados, e todos instalados, e se você tiver janelas aberta, ao invés disto ele lhe mostrará as janelas. Mas não impedindo de visualizar as aplicações, para isto ele posiciona na esquerda um botão com vários quadrados, onde também são mostrado os aplicativos escolhidos por você, e na direita, mostra todas as áreas de trabalho. Também, no topo deste menu, há uma barra de pesquisa para busca de aplicativos.

O Gnome 3 apresenta elegância e facilidade, há quem goste, e há quem não esteja muito amigo dele.

Como nem tudo são flores e chocolate, há algumas coisas que não são tão boas no Gnome 3, como o fato de, se você quiser uma nova janela, terá que clicar com o botão direito e ir em "Nova Janela", caso simplesmente selecione a aplicação, ela será reaberta, o que não há necessidade, já que o acesso da mesma pode ser feito pelo ALT+TAB e pelo Menu. Também há quem não o ache elegante, nem bonito. Os botões que estão presente na barra de titulo geralmente tem atalhos, como, por exemplo, CTRL+S para salvar ou CTRL+O para abrir, logo, entrarão em desuso e ficarão inúteis.

O Gnome 3 também é um pouco pesado, então considere o fato de que precisará de uma máquina não muito potente, mas não pode ser a torradeira que você tinha guardada a 10 anos.

Agora um ponto importante a ressaltar, usa SysVInit? Upstart? OpenRC? Desista, o Gnome 3 requer o SystemD, que só está disponível para Linux, ou seja, usa BSD? Ou outro sistema Unix-Like? O Gnome 3 não rodará no seu sistema, necessitará de um port por meio da comunidade, algo não muito fácil. Porém, algumas versões do Gnome 3 antes da implementação da dependência do SystemD poderão rodar.


Então, você recomenda? Somente se você usa Linux, com SystemD, e não tem repulsa ou ódio pelo mesmo (ou simplesmente não gosta), tem um PC razoavelmente bom, não liga para um processo a mais para abrir um aplicativo, e é iniciante, use o Gnome 3.

Eu atualmente uso o KDE 5 no Arch Linux com planos de mudar para o XFCE até o KDE 5 se estabilizar.

Lembrando, há outras opções como MATE, LXDE, Unity, XFCE, Cinnamon, os famosos Box e muitos outros.

sábado, 21 de novembro de 2015

OpenSUSE Leap 42.1

sábado, 21 de novembro de 2015 - por jonathanhrll · - 0 Comentarios

 

openSUSE Leap 42.1


Recentemente (ou não muito recentemente) foi lançado o openSUSE Leap, que tem o propósito de proporcionar principalmente estabilidade, porém também vem com os recursos mais novos e estáveis, diferente do Tumbleweed, que é Rolling Release e proporciona os últimos pacotes disponíveis, que as vezes podem ser muito instáveis.

Estou utilizando o openSUSE Leap, a partir de uma atualização do sistema (o que geralmente não traz a mesma experiência que uma instalação limpa) a partir da versão 13.2, até o momento a estabilidade do sistema é surpreendente. Ele vem com o KDE Plasma na versão 5.4.2, e também opção para o Gnome 3.16.4. O Kernel presente é o 4.1.12. 

O openSUSE Leap é baseado no SLE (SUSE Linux Enterprise) o que quer dizer que você receberá atualizações da base do sistema diretamente dos engenheiros do SUSE Linux Enterprise.

Observação: Segundo o Portal, o Leap foi construido sobre a arquitetura 64-bits, o que significa que processadores 32-bits não poderão rodar o sistema.

Recomendo o sistema para uso no dia a dia, você não terá problemas com instabilidade (que geralmente causam travamentos), e poderá usufruir dos recursos recentes estáveis, porém, se você gosta de novidades, tente o openSUSE Tumbleweed, terá os últimos recursos disponíveis, porém, as vezes instáveis.


Problemas que sofri após a atualização

Isto serve somente para informar a quem estiver planejando uma atualização, os problemas que podem ocorrer!


Nem tudo são flores, alguns problemas podem surgir após uma atualização, então faça uma instalação limpa, baixando o sistema e instalando por meio de um DVD ou Pen drive (ou outro dispositivo removível que tenha a capacidade de dar boot).

 

 Primeiro: Uso criptografia, logo ao iniciar apareceu a tela para digitar a senha quando liguei as teclas do teclado a tela comum foi para a tela preta pedindo a senha, num segundo inicio tudo correu normal.

 

 Segundo: Ao tentar iniciar a sessão tive um problema com o ponteiro do mouse que sumiu, pelo terminal apaguei as configurações e tudo voltou ao normal.

 

Terceiro: Um pouco estranho, primeira vez que abri o Dolphin ao navegar em alguns diretórios ele fechou sozinho, não ocorreu novamente.

 

 Quarto: Tive que configurar a rede após a atualização, nada complicado, com a ferramenta incrível de configuração que o openSUSE proporciona, o Yast, o processo foi feito em menos de 1 minuto.

 

 O que não gostei

 

Aparentemente isto já é do openSUSE a muito tempo. Ao instalar a KVM, depois de baixar os pacotes, o Yast ficou exibindo varias janelas que faziam com que ele sempre ficasse na frente, impedindo de fazer outras tarefas. As fontes também não são uma beleza, nada que uma configuração não resolva (que pode ser encontrada facilmente na internet).


Está querendo instalar?


Você pode baixar o openSUSE Leap 42.1 aqui!



Importante: Os problemas que sofri após a atualização são comuns somente em atualizações, que não são a melhor forma de se instalar um sistema novo com muitas mudanças (porém minha internet não é das melhores para baixar e instalar um limpo), caso esteja instalando do 0, a partir de um CD/DVD/Pendrive e afins, muito provavelmente não terá nenhum destes problemas.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Arch Linux - Primeira Impressões

sexta-feira, 13 de novembro de 2015 - por jonathanhrll · - 0 Comentarios



Recentemente resolvi instalar o Arch Linux, uma distribuição simples, que te dá total liberdade de modificar o sistema, nele não há instaladores, é tudo por comandos, desde a formatação do disco, até a configuração e instalação de drivers. Com esta distribuição, o usuário aprende mais como funciona o Linux (e também como funcionam os instaladores).

Porém, aqui vou listar as coisas que mais achei interessante no sistema.

- Rolling Release: Não há versões do sistema, como por exemplo, 1.0, 2.0, ou 42.1, 15.10, etc. Ao invés disto, o sistema tem atualizações constantes, claro tem uma pequena desvantagem, você terá que atualizar o sistema sempre, porém, você terá os últimos recursos.

- Gerenciador de pacotes Pacman: o gerenciador de pacotes do sistema é muito rápido em comparação aos demais, a instalação e desinstalação dos pacotes é muito simples, e a atualização do sistema também.

- Sistema mais leve: Isto é um pouco relativo, o sistema é muito mais leve por ter menos programas instalados por padrão, qualquer sistema que tivesse somente o básico sem muitos programas e serviços pré-instalados seria mais leve, mas para alguém que não usa nem metade dos programas que vem por padrão nas distribuições e precisa instalar os que necessita, isto se torna uma grande vantagem.

- Configuração: Geralmente os sistemas vem com uma configuração recomendada para um grupo de usuário, geralmente os usuários mais simples, já o Arch Linux não, ele vem com uma configuração padrão, e você modifica e faz com que o sistema se ajuste as suas necessidades.

- Estabilidade: Até o momento o sistema está muito estável, sem travamentos ou algo do gênero.

A liberdade do sistema


Você precisa particionar o HD, instalar os drivers de áudio, vídeo, configurar a placa de rede, instalar servidor gráfico, instalar gerenciador de login, e instalar a interface gráfica do seu sistema. Mas porque não vem tudo instalado? Dependendo do uso do seu sistema você não irá precisar de tudo isto, para que irei querer drivers de áudio e vídeo, ou a internet funcionando para somente compilar um programa? Ou para testar algum programa? Ou seja, a liberdade que o Arch Linux te trás é a liberdade de fazer com que o sistema se adapte a suas necessidades sem muita complicação.

Conclusão

Um sistema que te dá total liberdade (ou quase total), e, recomendado para usuários mais experientes, ou que querem aprender melhor como o Linux funciona. Acredito que para quem quer ter maior experiencia no Linux, começar por ele, você aprenderá muito com este sistema, quer instalar? Em breve farei um tutorial em vídeo, enquanto o preguiçoso não faz o vídeo, veja a wiki, há um tutorial que recomendo caso não saiba inglês [na wiki | ou um vídeo].


Fontes: 
Diolinux - Referencia ao tutorial em vídeo do Tux 4 You

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